Um remédio seguro para o sofrimento e a fé

Afinal, quem não sofre neste mundo? De um modo ou de outro, ricos e pobres, doentes e saudáveis, carregam suas angústias e temores, mesmo que imanifestos.
A maioria tem buscado alívio para seus problemas nas drogas, na bebida alcoólica, no tabagismo, na violência de todo o tipo, e em todos os tipos de excessos.
Tudo isso não passa de uma forma de enganar a si mesmo, iludir a própria consciência, alienar-se, jogar para o futuro problemas que terão que ser enfrentados de uma forma ou de outra.
Outros indivíduos há, que já descobriram o poder fortalecedor da fé.
Não da fé superficial, comprada a tanto por presença no rito, mas da fé nascida da própria dor, robustecida pela vivência, capaz de compreender o outro e a si mesmo; aquela que liga a criatura ao Criador, sem necessidade de intermediários, de locais especiais ou de ritos e fórmulas propiciatórias.
Esta é a fé viva, única, duradoura.

(Fonte: Conceitos para Viver Melhor)

Buscai e Achareis

A lição evangélica do “buscai e achareis” (Mateus, VII, 7-11) é semelhante à do “ajuda-te e o céu te ajudará”. Ambas correspondem ao “trabalhai, que o progresso se fará, porque o progresso é fruto do trabalho”.
Jesus ensinou-nos a agir para receber a ajuda do Céu. Essa ação deve ser buscando ardorosamente o que queremos; batendo nas portas necessárias; tomando sempre a iniciativa; indo em frente, em busca do melhor; pedindo aos outros o que necessitamos; trabalhando incessantemente e com disciplina, para obtermos as boas coisas da vida; e lutando para a realização das obras que nos garantem o progresso e as recompensas pessoais.
Mas, ao lado do progresso e das riquezas materiais devemos acumular, também, os tesouros espirituais eternos, que são indispensáveis para sermos felizes na Terra e no Reino dos Céus.
Com os tesouros espirituais, vivemos mais tranqüilos e confiantes no Pai Eterno, que conhece as nossas necessidades e nos trata melhor do que as aves do céu e os lírios do campo. (Mateus, VII, 19-21; 25-34.)

(Fonte: A trajetória do Espiritismo)

A medicina da alma

Os cientistas já admitem que as práticas espirituais fazem bem à saúde

Não importa o nome do deus ou se há deus. O fato é que a medicina começa a incluir cada vez mais em suas práticas o instrumento da espiritualidade no cuidado com os pacientes. Isso significa usar a favor do doente sua crença em uma religião ou sua busca de aprimoramento espiritual por meio de outros caminhos que não os religiosos. O tema, que sempre incomodou os homens da ciência, também começa a ganhar destaque na literatura científica, em eventos médicos e nas escolas de medicina.

Esse fenômeno é resultado de várias circunstâncias. Uma delas diz respeito à demanda dos próprios pacientes por um tratamento que contemple sua saúde em dimensões mais amplas. Eles querem ter seu lado espiritual respeitado e incluído nas terapias. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) feito no ano passado com 798 pessoas deixa esse anseio patente. Segundo o trabalho, cerca de 85% dos voluntários gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores.

Outra razão que explica o crescimento da importância do assunto está ancorada na observação clínica dos efeitos positivos da espiritualidade. Já são muitos os médicos que fazem essa constatação no dia a dia. O oncologista Riad Yunes, do Hospital do Câncer de São Paulo, é um deles. “Os pacientes que têm religiosidade parecem suportar mais as dores e o tratamento. Também lidam melhor com a idéia da morte”, observa.

Esse tipo de informação já aparece em diversas pesquisas. Muitas estão sendo feitas sob a batuta do médico Harold Koenig, da Universidade de Duke (EUA). Entre seus achados estão resultados interessantes. Pessoas que adotam práticas religiosas ou mantêm alguma espiritualidade apresentam 40% menos chance de sofrer de hipertensão, têm um sistema de defesa mais forte, são menos hospitalizadas, se recuperam mais rápido e tendem a sofrer menos de depressão quando se encontram debilitadas por enfermidades. “Hoje há muitas evidências científicas de que a fé e métodos como a oração e meditação ajudam os indivíduos”, afirma Thomas McCormick, do Departamento de História e Ética Médica da Universidade de Washington (EUA).

Estimulados por essa realidade, os cientistas procuram respostas que elucidem de que modo esse sentimento interfere na manutenção ou recuperação da saúde. Há algumas explicações. Uma delas se baseia numa verdade óbvia: a de que quem cultiva a espiritualidade tende a ter uma vida mais saudável. “Os estudos comprovam que a religiosidade proporciona menos comportamentos auto-destrutivos como suicídio, abuso de drogas e álcool, menos stress e mais satisfação. A sensação de pertencer a um grupo social e compartilhar as dificuldades também contribuiria para manter o paciente amparado, com melhor qualidade de vida”, explica o psiquiatra Alexander Almeida, do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Para os cientistas, essa explicação é só o começo. O que se quer saber é o que se passa na intimidade do organismo quando as pessoas oram, lêem textos sagrados e qual o impacto disso na capacidade de se defender das doenças. Embora não existam estudos conclusivos, acredita-se que esse plus esteja relacionado a mudanças produzidas pela fé na bioquímica do cérebro. “Setores do sistema nervoso relacionados à percepção, à imunidade e às emoções são alteráveis por meio das crenças e significados atribuídos aos fatos, entre outros fatores. Assim, um indivíduo religioso tem condições de atribuir significados elevados ao seu sofrimento físico e padecer menos do que um ateu ou agnóstico”, explica o psicólogo e clínico João Figueiró, do Centro Multidisciplinar da Dor do Hospital das Clínicas (HC/SP).

Para aprofundar as investigações, está surgindo até um novo campo de conhecimento, chamado de neuroteologia. Trata-se de uma área de pesquisa dedicada ao estudo da resposta das regiões cerebrais em face da fé e da espiritualidade. Um dos pesquisadores da área é o neurocirurgião Raul Marino Jr., chefe do setor de neurocirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em julho, ele lançará um livro dedicado ao estudo dessas reações (A religião do cérebro, Ed. Gente). “Práticas como a prece, a meditação e a contemplação modificam a produção de substâncias do cérebro que têm atuação em locais como o sistema límbico, envolvido no processamento das emoções”, garante o especialista. Marino reuniu estudos feitos com aparelhos de ressonância magnética, PET/Scan (equipamento de imagem de última geração) e dezenas de trabalhos mostrando as modificações no cérebro.

Médiuns – A abrangência dos estudos também está aumentando. Se antes a maioria das pesquisas estudava populações protestantes, católicas e adeptos do judaísmo, agora começam a surgir trabalhos com praticantes de outras religiões. O psiquiatra Almeida, da USP, verificou a saúde mental de 115 médiuns espíritas. Descobriu que a incidência de transtornos como ansiedade e depressão nessa população fica em torno de 8%, um porcentual menor do que a estimativa encontrada na população em geral,
de 15% de incidência.

Todo esse movimento está levando muitas escolas de medicina a abrir espaço para debate. De acordo com um trabalho da Universidade de Yale (EUA) publicado no Jornal da Associação Médica Americana (Jama), em 1994 apenas 17 faculdades americanas ofereciam cursos sobre medicina e espiritualidade. Em 2004, já eram 84 instituições. No Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará inaugurou, também no ano passado, um curso opcional de 20 horas. Cem alunos já cursaram a disciplina. “A mudança está ligada a uma nova abordagem da escola médica, focada na humanização do relacionamento do médico com o paciente”, diz a criadora da disciplina, a professora de histologia e embriologia humana Eliane Oliveira.

Aos poucos, essa modificação começa a se desenhar nos hospitais brasileiros. Um dos médicos que fazem questão de estimular a prática da espiritualidade em seus pacientes é Eymard Mourão Vasconcelos, da Universidade Federal da Paraíba e com pós-doutorado em espiritualidade e saúde pela Fundação Oswaldo Cruz. Para ele, não restam dúvidas quanto ao poder da fé na recuperação dos doentes. “É preciso despertar a garra em portadores de enfermidades. Isso não se faz com conhecimento técnico, mas mexendo com a emoção profunda da espiritualidade”, frisa. Outro que usa a ferramenta da fé é o cirurgião oncológico Paulo Cesar Fructoso, do Rio de Janeiro, integrante da Sociedade Brasileira de Cancerologia. “Mas nenhum tratamento médico deve ser interrompido”, ressalta.

Risco – O médico toca em um ponto importantíssimo. Quando a religiosidade toma o lugar da medicina, as coisas se complicam. Quem leva a fé a ferro e fogo e decide depositar tudo nas mãos de Deus corre o sério risco de perder a vida. Um estudo feito pelo médico Riad Yunes com três mil pacientes de câncer de mama no Hospital do Câncer de São Paulo mostra o quanto essa possibilidade é real. Segundo o trabalho, 20% das mulheres preferiram fazer tratamentos espirituais antes de se submeter à cirurgia e tomar os medicamentos indicados pelos médicos. “Quando voltaram ao hospital, três ou quatro meses depois, os tumores tinham dobrado de tamanho”, diz Yunes. Como se vê, o equilíbrio entre as necessidades da alma e as do corpo é um dos segredos de uma boa saúde. É o que busca, por exemplo, a atriz Lucélia Santos, 47 anos. “O desenvolvimento espiritual me traz harmonia. A saúde do organismo e do espírito andam juntas”, diz.

(Fonte: Revista Istoé)

Eu Posso...

"A sua satisfação pode não ser a de Deus"

A nossa satisfação pessoal não traduz propriamente os desejos de Deus e tampouco poderá ser o caminho para a felicidade, porque o uso inadequado do poder da fé destrói o que há de mais sagrado e puro: o puro amor de Cristo que, atrelado à caridade, nos traz alegria abundante e, conseqüentemente, prosperidade. Ser próspero é estar de bem com a vida, consigo mesmo, com o seu próximo e, principalmente, com o Altíssimo. É viver em completa e real harmonia. É estar satisfeito com o que possui - seja muito ou pouco, mas que seja na medida de sua necessidade.

A fé propriamente dita nos coloca na condição espiritual de alcançar quaisquer bens, sejam eles temporais ou espirituais. Portanto, não atrele a sua fé somente à busca de bens materiais, pois saiba que os bens mais valiosos, os que levarão a conquistas eternas, são aqueles que menos pedimos s Deus, ou seja, a paz, a harmonia, a sabedoria, o amor ao próximo etc.

Não perca tempo: a hora é agora!

Os anos passam rapidamente. Não devemos perder um só segundo, minuto, hora, ou dia. Devemos aproveitar todos os momentos bem vividos, de forma que possamos pensar neles como se fossem, para nós, a última chance, porque eles não voltam mais.

Não é preciso subir na vida pisando ou atropelando quem estiver à sua frente. É pouco aconselhável esquecer-se de que você também é fruto do mesmo Deus.

Lembre-se:

Você é um filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança, e tudo o que está buscando está apenas à sua espera em algum lugar, para que você alcance e resgate, para o seu uso e felicidade.

"Quando mudar sua filosofia de Não posso, para Eu posso, os milagres começarão a acontecer".

No Livro de Jó, na Bíblia, mais propriamente no capítulo 22, lemos o seguinte: "Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos". Já no versículo 24: "Então amontoarás ouro como pó, e o ouro de Ofir como pedras dos ribeiros".

Dessa forma, se tiver um quadro em sua mente sobre aquilo que planeja, com o apoio da fé, acabará transformando o seu desejo em realidade. Isso, de fato, acontecerá em sua vida.

A fé é o prolongamento da razão

"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir ao dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecereis inabaláveis. (Efésios, 6:13)."

Quem tem fé abriga consigo a esperança e, por esse mesmo motivo, carrega amor no seu coração.

Tudo que acontece no mundo, desde o caminhar de uma simples formiga, até o levantar vôo de um potente avião, são atos de fé, gerando esperança e amor que sustentam a própria vida.

Se você observar mais atentamente à sua volta, poderá notar exemplos de fé em tudo que o rodeia.

Os trabalhadores rurais regam as sementes com seu suor, que lhes esgota as energias, para que a colheita retribua sua fé com a boa safra que lhe garantirá o sustento.

A fé é acreditarmos no que não vemos, e a recompensa dessa fé é vermos aquilo em que a-creditamos. (Santo Agostinho).

A fé e o amor são elementos essenciais poderosos, eficazes do caráter cristão. (Ellen G. Whit).

Confiando, o passarinho quebra a casca do ovo, com dificuldade, na expectativa de ver suas asas desdobradas e livres, cortando os céus, em liberdade.

Confiando, o bombeiro veste as suas roupas especiais, e dirige-se para o trabalho, cultivando a fé de que Deus abençoará as suas ações no salvamento de vidas humanas.

Confiando, o estudante se debruça sobre os livros, noites a fio,cultivando a fe de poder exercer a profissão digna que garantirá o sustento de sua família.

Confiando, a leoa abandona seus filhotes, cultivando a fé de que conseguirá retornar com uma presa que garantirá a sobrevivência da sua prole.

Com fé, o engenheiro planeja a construção dos arranha-céus. demarcando linhas especiais no papel. Porém, para conseguir realizar sua obra, precisa esperar a edificação de cada tijolo, guardando consigo a esperança.

Confiando nos seus braços, o cirurgião devota às tarefas que sua vida lhe designou a empenhar.

O oleiro confia no barro e dedica a ele seu precioso tempo, para transformá-lo no jarro que lhe ga-rantirá a subsistência.

Toda a nossa vida se baseia na fé e na confiança. Ninguém consegue viver em paz sem fé.

É fácil, muito fácil, abalar a fé que o homem tem em si mesmo. (George Bernard Show).

A fé é a força da vida. (Tolstoi).

A fé, realmente, move montanhas. mas, para que isso aconteça, sempre é preciso saber esperar e amar, sempre, compreendendo que todas as coisas e que todas as pessoas são importantes. É preciso compreender também que as dificuldades e as dores são obstáculos a superar e a ultrapassar, na direção da conquista dos nossos mais elevados objetivos.

Por esses motivos, jamais cubra os seus olhos com a máscara do pessimismo, nem circule os seus braços com o repouso da indiferença.

Afaste qualquer sombra de hesitação ou de dúvida e cultive a fé para poder caminhar com mais segurança na estrada da sua vida.

Nunca abandone a sua mente a pensamentos de melancolia, desânimo, maldade ou maldição. Aprenda a pensar no bem e nas coisas boas que lhe ensinem a errar menos e a acertar mais, cultivando o otimismo e a fé. Pouis, acendendo a própria luz interior, manterá a mente imune às influências negativas e cultivará a segurança, caminhando pela estrada da vida com mais confiança e com mais alegria.

Diante de qualquer dificuldade da vida, tudo venceremos se nos dispusermos a esquecer o mal, crer no bem e cultivar o amor no coração.